segunda-feira, 20 de outubro de 2014

E le

Foi hoje a nossa ultima conversa...
Começa hoje uma nova vida para ti e para mim também.
Preciso de me desligar de ti, preciso de pensar mais em mim, preciso de manter a cabeça ocupada e conseguir controlar o que penso. Preciso de controlar os meus impulsos e tirar poder ao coração e dá-lo á cabeça.
Admito que já o fiz mais vezes e para muitos pode não significar nada, mas para mim significa tudo! Bloquear o nosso contacto é meio caminho andado para ter a tendencia de ir falar contigo ou ansiar para que entres em contacto comigo. O chat do facebook foi a nossa forma de contacto durante os últimos dois anos. Odeio ter-te no topo da lista, online, e ansiar que a tua janela se abra porque me disseste algo.
Tenho mesmo essa necessidade, a de não falar contigo. Tenho pena que não sejamos amigos porque nos damos muito bem, pensamos igual mas tenho de me proteger a mim e se para te esquecer preciso de cortar totalmente o contacto contigo, então que seja.
Cada vez que tenho um ''(1)'' no separador, encho-me de coragem e continuo á espera que sejas tu. Nunca és. E eu não posso continuar a desiludir-me. Não tenho forças para isso.
Lamento mesmo que tenha de ser assim, talvez um dia consiga voltar a olhar para ti sem que o meu coração quase me saia pelo peito mas por agora não posso e eu sei que é porque nunca quis. Porque me agarrei á esperança que me davas e áquela que eu criei.
Tal como te disse, desejo-te toda a sorte do Mundo e vou torcer sempre pela tua felicidade. Não quero que nada de mal te aconteça e se eu poder impedir-te de ser infeliz, vou fazê-lo. Mas de longe. Não posso continuar a por-te em primeiro lugar e a esquecer-me de mim.
Embora de forma cliché e com o coração frágil, vou sempre lembrar-me da nossa história e por isso guardar-te um carinho especial.
Por agora é isto, sei que vou voltar a escrever sobre ti ou mesmo para ti. Nunca irás ler nada disto, mas é a unica forma que encontro de te dizer aquilo que guardo no peito e que me estava a começar a sufocar. Até sempre E. 

domingo, 19 de outubro de 2014

E le

Tens sido a inspiração que durante tanto tempo procurei. Faz-me bem escrever aqui.
Embora me esteja a tornar repetitiva com este assunto, só consigo escrever para ti. Tudo me faz lembrar de ti, tudo me impede de te esquecer.
Sei que passaram apenas umas horas desde que te vi pela ultima vez mas não consigo controlar os enormes ataques de saudades que me dão. Cheguei a um ponto onde já não tenho mais lágrimas para chorar.
Tenho milhares de dúvidas na minha cabeça, tenho o coração frágil e falta-me a coragem para enfrentar a dor. Não me consigo habituar a este vazio que sinto no peito cada vez que me lembro que não há um ''amanhã'' em nós, esse vazio no peito aumenta e não consigo controlar a frequência com que me ficam os olhos rasos de água.
Não me entendo. Ora tenho toda a força comigo, ora não consigo. Ora quero esquecer-te de uma vez por todas, ora te quero recordar com o mesmo carinho com que sempre o fiz. Ora desejo nunca te ter conhecido, ora desejo ter-te sempre por perto. Tenho um turbilhão de pensamentos na cabeça, que me esgotam a energia.
O facto de não me conformar com as tuas atitudes são as maiores causas para tudo isto que eu estou a passar. Culpa minha.
Sei que tenho um enorme caminho pela frente, vou ter muitas vezes vontade de chorar, de nem sequer me levantar da cama ou ir ás aulas. Só eu sei o ânimo que me davas, sempre sem imaginares.
Todas estas duvidas e pontos de interrogação que tenho fazem com que eu tente saber por outros aquilo que te vai na cabeça, tente desabafar com pessoas e, quem sabe,  saber a resposta a algumas perguntas que tenho...!
A verdade é que de dia para dia vou percebendo que me faz falta aquele beijo de despedida, ou mesmo de uma mensagem mas que vou conseguir  seguir em frente sem pensar nisso.
Que te desejo o melhor do mundo tu sabes. Não vou voltar a ter conversas gigantes contigo, não te vou ver ou ouvir e apesar de me assustar, talvez a distância venha a ser a minha maior aliada.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

E le

Outra vez tu. 
Passou uma semana desde que te escrevi a ultima vez. Embora não tenha sido por falta de episódios nesta novela mexicana em que tornamos a nossa ''relação'', 
Confesso que me sentia ansiosa para voltar para perto de ti. Sabia por antemão que só te ia ter por perto mais uns dias e queria aproveitar isso tanto quanto pudesse.
Nunca nada é como planeamos e eu não planeei mesmo inverter papéis contigo. Desta vez era eu que estava com um ''copinho'' a mais mas lembro-me perfeitamente dos teus dedos entrelaçados nos meus, lembro-me da tua mão a percorrer-me a cintura e senti a distância que havia entre nós a tornar-se em reduzidos centímetros. 
Mas o que é bom acaba depressa e connosco é sempre assim.
Todo aquele clima de provocação foi substituído por um de discussão e só lamento que consigamos passar do 80 para o 8 mas nunca do 8 para o 80. Sinceramente não me lembro de tudo o que falamos, e sei que tu também não porque no dia seguinte ambos agimos como se nada tivesse acontecido. Afinal de contas somos mestres no que toca a ignorar o que ficou no passado. 
Soube no momento que saí dali que tinha sido a ultima vez que iriamos ter uma conversa do género. Eu, porque não tenho forças para voltar ao mesmo e tu... pois, tu porquê? Qual é o motivo que te leva a deixar que seja eu a dar sempre o passo para resolver o que quer que seja? 
Mais uma pergunta que tenho para te fazer mas que nunca mais sair das teclas deste computador e vai ficar esquecida no tempo.
A verdade é que foste embora de vez, não sei quando vou voltar a sentir a alegria que surgiu em mim a cada manhã por saber que te iria ver e ouvir. Foste embora, e agora sim é o inicio da tua vida. 
Acabou definitivamente a tua vida de estudante. Vamos estar diariamente a mais de 300km de distância e chegou mesmo a altura de me mentalizar que não posso continuar eternamente á tua espera. Á espera de quem não vai chegar.
Não te quero esquecer e tenho a certeza que não estou preparada para isso mas vou iniciar a luta comigo mesma e evitar tudo o que me faça querer-te mais. 
Gosto incondicionalmente de ti, tu sabes que sim mas tenho de aprender a controlar a esperança, o Amor e a saudade que sinto. Estás a destruir-me sem que te apercebas e eu estou a deixar...
Será impossível não procurar o teu olhar no meio das centenas de pessoas que faziam parte do nosso dia e que agora só fazem parte do meu.
É muita coisa para aprender, não tenho quem me ensine e tenho medo que tudo o que aqui escrevi tenha servido apenas para me tentar convencer a mim própria porque os olhos enchem-se-me de água só de pensar nas saudades que já tenho de ti. 
Quero voltar atrás no tempo, por favor.


domingo, 12 de outubro de 2014

E le

Desde que te vi que não me sais do pensamento..
Não consigo explicar este efeito que tens em mim, mesmo estando tu tão longe,
Tenho medo da tua partida, não sei se estou mentalizada que esta proximidade é efémera e que vais voltar á tua rotina. Rotina a que eu não pertenço.
Penso várias vezes se as coisas seriam diferentes caso voltássemos a estar perto todos os dias como estivemos nos últimos 2 anos. Será que iriamos apostar num ''nós'' ou continuariamos a ser um ''tu+eu''? Eu entendo o porquê de nunca termos arriscado, embora o tivéssemos feito. E só nós sabemos o que vivemos, o que sentimentos, e o quanto a nossa atração se tornava cada vez mais forte.
Ás vezes, nos momentos mais nostálgicos, vem-me á memória uma conversa que uma vez tivemos naquela fase eu que eu te voltei a dizer ''não''. Pediste-me desculpa por insistir tanto mas que não conseguias controlar, que eu tinha qualquer coisa que não te fazia desistir. Na altura não percebi o que querias dizer com isso, porque sempre foste tu a insistir e nunca te importaste. Mas agora olhando para trás, eu sei o que era que não te deixava desistir. Eras tu que não querias. Como sempre foi. Como podes então desistir agora?
Juro por tudo que penso muitas vezes na tua namorada, sinto-me horrivelmente mal por saber que ela existe e que não faz sequer a minima ideia do que se passou/passa entre nós. Eu erro em te querer tanto. Mas tu erras mais. Tu erras porque lhe mentes, porque aguentas uma relação que deveria ter acabado há muito tempo e só não o fazes por conforto. Porque namoram á muitos anos. A tua relação é um hábito, tu sabes, eu sei, toda a gente sabe menos ela. E isso não é justo.
Tu sabes que as vezes que já erraste na vossa relação. Ela não. Se a amasses como dizes que a amas, serias incapaz de a trair, de lhe mentir, de lhe omitir. Com ela és uma pessoa, sem ela não és o mesmo.
Eu acredito que sintas um profundo carinho por ela, afinal de contas estão juntos há muitos anos mas isso já não é Amor.
Não vou ser eu a dizer-te que não o é, porque nunca vi a vossa relação de perto. Mas sei que, mais tarde ou mais cedo, vais acabar por ser tu a ver isso e vais sentir-te fraco. Provavelmente vais deixar as coisas andar, como fizeste até aqui. O Amor não vai emergir outra vez. Eu penso assim.
Só queria conseguir congelar o tempo e fazer com estivesses sempre perto de mim. Tal como já disse, não estou preparada para te deixar ir.
Quando será que vou conseguir ver-te chegar e ir embora sem que me custe?


sábado, 11 de outubro de 2014

E le

Não estava nada a espera que fosse verdade e que realmente estavas ali tão perto de mim.
A ansiedade de te ver, de sentir o cheiro do teu perfume, de ouvir a tua pronuncia tão característica era enorme. Só queria conseguir ver-te. Talvez para acomodar as saudades que sinto de ti.
Nunca pensei que fosse possível que tantos meses depois, ainda me fizesses perder a força nas pernas ao olhar para ti mas consegues. E tu sabes.
Eu percebi ao longo do passar dos dias que querias manter-te afastado, que não querias voltar ao passado. Eu compreendo-te, também sei que é o melhor. Ou sabia...
Conheço-te bem e sei que quando bebes, não resistes a falar comigo. Esperei que acontecesse no primeiro dia que te vi ''com um copinho a mais'' e não me enganei muito. Falamos como se de dois amigos nos tratássemos, falamos como se não conhecêssemos o toque e o beijo um do outro. Admito que me custou mas percebi que era o melhor, embora não perdesse a esperança. Esperança essa que és tu que me dá, com os olhares no meio da multidão, com o facto de fazeres o caminho mais longo só para passares perto de mim. 
Gostava de poder dizer ao Mundo o quanto gosto de ti, gostava de poder abraçar-te, dar-te um beijo ou simplesmente ter-te todos os dias ao meu lado assim que acordasse. Nunca quis que isto fosse ''público'', acho que quando mais gente sabe mais gente estraga. Mas não me cabe no peito tudo aquilo que sinto por ti.
Confesso que já sabia que não irias conseguir continuar a 'evitar' o contacto que, nitidamente, queríamos ter um com o outro e felizmente continuas exatamente a mesma pessoa que foi embora há meio ano. Assim que cheguei senti os teus olhos a acompanhar os meus passos, consegui logo prever que seria naquela noite que irias finalmente dar o passo que querias e que tu próprio adiavas. 
Quando te ouvi, ali ao meu lado, a quase implorares por atenção juro-te que o coração me queria sair do peito mas usei o teu jogo, e mantive-me indiferente quanto tempo quanto pude. Eu sei que ainda sentes por mim aquilo que sentias, o carinho que sentes por mim é notório, um simples beijo na bochecha fez-me ter novamente todas as respostas que precisava.
Eu sei que muito mais do que aquilo que nos junta, é aquilo que nos separa mas vou continuar a gostar de ti até que a minha força me o permita. E sabes porque? Porque a memória é a unica ponte que me leva para perto de ti e eu ainda não estou preparada para me esquecer do caminho...